quinta-feira, 10 de julho de 2008

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Faire le marché, ou fazer a feira, foi o aspecto valorizado na intervenção realizada na Escola de Arquitetura da UFMG.site: FAIRE LE MARCHÉ

O blog da Aleli tem o pdf do caderno técnico da intervenção, trazendo informações que permitem que ela seja realizada novamente.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Intervenção. foto .



Grupo da Intervenção: Débora Andrade, Fernanda Chagas, Gabriel Jota, Bianca Ribeiro, Aleli, Carolina Jardim.

domingo, 18 de maio de 2008

inhotim

A visita ao Inhotim foi além até das minhas expectativas; o lugar é muito agradável e as obras são maravilhosas. A natureza, as galerias, a sensibilidade da arte, tudo se integra bem nesse contexto. E, depois de andar muito para conhecer todas as obras em poucas horinhas, há cadeiras e bancos confortáveis, sem contar com o ambiente natural, de nem dar vontade de ir embora.

As obras de que mais gostei foram:

Através e Desvio para o Vermelho, ambas de Cildo Meireles



Quasi-cinemas, de Hélio Oiticica e Neville D'almeida, claro. As redes e a música são sensacionais. Quase que não consigo sair da sala.

Olafur Eliasson - iglu, água e luzes criam um efeito estonteante, lindo.
Part Motet, de Janet Cardiff, é incrível, emocionante, lindo. Foi outro que não consigui deixar de prestar atenção em um segundo sequer, até o final.

As minhas únicas críticas são, assim como no Museu das Telecomunicações da Oi, relativas à falta de possibilidade de interação (ou de informações indicadoras dessa possibilidade) com as obras e à enorme falta de delicadeza de alguns funcionários.


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sensações SketchUp






Modelei as sensações que tive ao conhecer a obra de Marcos Weskamp, argentino, do site marumushi.com. Apesar de serem brincadeirinhas interativas bastante simples, são interessantes e, pelo que interpretei, remetem a outros assuntos mais sérios.
O que quis passar foi uma aflição, de alguns desses joguinhos, na base; dela nasce uma estrutura que explode na ponta ao sair, na parte de cima, usei cores avermelhadas, mais sombrias. As esferas são como que expelidas para fora, para mostrar a força de expansão e aumentar a idéia de movimento.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Semana LAGEAR

Na intervenção "Arte de garagem", feita na garagem-depósito da Escola de Arquitetura, a intenção foi trabalhar contradições de ARTE e LIXO, BELO e FEIO, organizado e CAÓTICO.

O local é utilizado há algum tempo apenas como depósito de materiais e até mesmo de lixo; assim, era um espaço incômodo, já que era visto ao longo de todo o corredor de saída da Escola, deixando uma impressão final desagradável. Em vez de esconder essa realidade, trabalhamos com os próprios materiais na interferência.

Foram montadas esculturas com triângulos de madeira, que antes se encontravam colocados organizadamente no canto da garagem, e com a madeira no formato de uma escadinha.
Elas traziam uma insegurança no ambiente, pela disposição que fizemos, dando a impressão de que tudo poderia desabar a qualquer momento (realmente, temíamos que ela fosse instável, trabalhamos para que ficasse segura, e assim, mesmo depois de muito tempo, ela permaneceu de pé). Além disso, as pessoas ficavam tentadas a passar por debaixo da estrutura, e quando isso acontecia, uma música, criada pelo grupo, tocada alta e com batidas fortes, assustava e aumentava a tensão.

A iluminação foi feita com lâmpadas comuns colocadas dentro das esculturas, dando um efeito interessante de luz e sombra durante a noite e deixando o espaço bonito.

Mais considerações relevantes sobre o desenvolvimento da semana, assim como do trabalho, estão sendo postadas no blog Arte de Garagem.

a falta de pontos de apoio realmente firmes que segurem as estruturas gerava sentimento de tensão às pessoas que passearam pelo local.


Grupo: Débora Andrade, Fernanda Chagas e Gabriel Jota.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

PESQUISA - Arte cinética



O vídeo mostra uma exposição da arte cinética atual; pesquisei sobre o assunto enquanto desenvolvia a idéia para o meu objeto interativo.
O site http://www.kinetica-museum.org/ traz mais informações sobre os projetos.

As obras em geral me interessaram bastante. O movimento de máquinas foi a inspiração inicial da arte cinética, sendo pioneira na exploração da quarta dimensão, o tempo, na arte; nesse contexto, destaca-se o brasileiro Abraham Palatnik.


Objetos cinéticos, Abraham Palatnik.

Com o tempo, a arte foi se adaptando e os períodos entre os ciclos mecânicos aumentaram para gerar mais variações e maior interatividade.


Na verdade, uma junção entre os seguintes trabalhos de Palatnik inspiraram meu objeto interativo final.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

terça-feira, 15 de abril de 2008

Museu das Telecomunicações - OI Futuro

A junção do antigo museu do telefone e o investimento em tecnologia da Oi criaram um espaço futurístico que conta a história da evolução das telecomunicações de uma maneira informal, muito mais fácil e envolvente.

A entrada é ótima, há um truque de espelhos que te deixa preso no vazio da infinidade por alguns instantes e depois uma luz forte te acorda para conhecer o museu. A liberdade de escolher o que deseja ouvir e ver e o modo como as informações são apresentadas foi o que me chamou mais a atenção. Tudo isso distancia o lugar dos tradicionais museus, onde se vê muita coisa, há muita leitura e predeterminação da ordem em que isso acontecerá, o que acaba tornando a visita muitas vezes monótonas.
O design impressiona, é tudo muito bem disposto e bonito. Há duas salas que são isoladas do centro, a da linha do tempo, a dos profetas do futuro; o design da segunda é bacana porque contrasta muito com todo o resto do espaço, tanto o estilo de uma sala de estar nada tecnológica, quanto o modo com que é apresentada a informação.

No quesito interação, pode-se dizer dos back-ups, que permitem a articulação de cada um ver ou parar a exibição quando quiser. O moog theremin é um objeto de som e luz muito interativo e divertido.

Minhas críticas são aos seguranças e à falta de aviso sobre algumas possibilidades e permissões no espaço. Muitas vezes me deparei olhando ou tocando coisas que não sabia se podia, sendo que em várias delas os seguranças vieram rudemente avisar que não é permitido. A liberdade de interação com o espaço não foi exaltada.
Outra coisa é a dificuldade de mobilidade daquela estrutura, ou a falta de polivalência, o que é péssimo para uma área da tecnologia, que está em constantes mudanças.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Panorama - Alejandro Aravena

Projeto social: Comité de vivienda Quinta Monroy

Vídeo sobre o projeto:
http://video.aol.com/video-detail/documentary-of-quinta-monroy-project-in-iquique-chile/1532801715

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Objeto (entrega final)


No meu objeto, quis fazer dois 'ambientes': um de apresentação do problema a ser questionado e resolvido e outro de apresentação de uma possível solução, mas sem evidenciá-la demais, para que possa ser adaptada e não se feche totalmente a novas necessidades.

Ainda não tirei fotos do meu objeto final, mas as imagens mostram uma parte dele; na primeira (acima), quis fazer uma crítica às mudanças na estrutura familiar e na falta de contato entre pais e filhos, por conta de compromissos e da vida corrida e muito dedicada ao trabalho das famílias atuais. Por decorrência dessa situação, 'a sala de estar é um lugar onde ninguém nunca está', fica deserta. As pessoas optam pelo individualismo exacerbado (simbolizado pelo quarto individual) OU a sociedade, o lado de fora da casa. A sala passa a ser um espaço de passagem apenas, perdendo seu valor, como diversos outros fatores, afetados pelos mesmos motivos.


Já na segunda imagem, há a uma espécie de apresentação-propaganda reflexiva do 'sofá automatizado', minha nova idéia para o espaço arquitetônico interativo.

Com gravações de mensagens com som e imagem, para que as pessoas não deixem de se falar mesmo sem se encontrarem em casa, e outras opções que buscam suprir a falta de humanidade na sala e a sua falta de utilização, mesmo que elas estejam sozinhas em casa, o sofá interativo aproxima famílias, diminui as eventuais brigas e garante mais momentos de interação familiar, com seu formato arredondado e as sensações agradáveis que proporciona. Além dessas vantagens, o sofá traria opções de música ou outro tipo de som, controle de iluminação e temperatura, estante montável, controle remoto embutido, é dobrável e tem sua altura ajustável a partir de 4 pontos centrais, além de secar instantaneamente, se molhado.