A junção do antigo museu do telefone e o investimento em tecnologia da Oi criaram um espaço futurístico que conta a história da evolução das telecomunicações de uma maneira informal, muito mais fácil e envolvente.
A entrada é ótima, há um truque de espelhos que te deixa preso no vazio da infinidade por alguns instantes e depois uma luz forte te acorda para conhecer o museu. A liberdade de escolher o que deseja ouvir e ver e o modo como as informações são apresentadas foi o que me chamou mais a atenção. Tudo isso distancia o lugar dos tradicionais museus, onde se vê muita coisa, há muita leitura e predeterminação da ordem em que isso acontecerá, o que acaba tornando a visita muitas vezes monótonas.
O design impressiona, é tudo muito bem disposto e bonito. Há duas salas que são isoladas do centro, a da linha do tempo, a dos profetas do futuro; o design da segunda é bacana porque contrasta muito com todo o resto do espaço, tanto o estilo de uma sala de estar nada tecnológica, quanto o modo com que é apresentada a informação.
No quesito interação, pode-se dizer dos back-ups, que permitem a articulação de cada um ver ou parar a exibição quando quiser. O moog theremin é um objeto de som e luz muito interativo e divertido.
Minhas críticas são aos seguranças e à falta de aviso sobre algumas possibilidades e permissões no espaço. Muitas vezes me deparei olhando ou tocando coisas que não sabia se podia, sendo que em várias delas os seguranças vieram rudemente avisar que não é permitido. A liberdade de interação com o espaço não foi exaltada.
Outra coisa é a dificuldade de mobilidade daquela estrutura, ou a falta de polivalência, o que é péssimo para uma área da tecnologia, que está em constantes mudanças.
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