Na intervenção "Arte de garagem", feita na garagem-depósito da Escola de Arquitetura, a intenção foi trabalhar contradições de ARTE e LIXO, BELO e FEIO, organizado e CAÓTICO.
O local é utilizado há algum tempo apenas como depósito de materiais e até mesmo de lixo; assim, era um espaço incômodo, já que era visto ao longo de todo o corredor de saída da Escola, deixando uma impressão final desagradável. Em vez de esconder essa realidade, trabalhamos com os próprios materiais na interferência.
Foram montadas esculturas com triângulos de madeira, que antes se encontravam colocados organizadamente no canto da garagem, e com a madeira no formato de uma escadinha.
Elas traziam uma insegurança no ambiente, pela disposição que fizemos, dando a impressão de que tudo poderia desabar a qualquer momento (realmente, temíamos que ela fosse instável, trabalhamos para que ficasse segura, e assim, mesmo depois de muito tempo, ela permaneceu de pé). Além disso, as pessoas ficavam tentadas a passar por debaixo da estrutura, e quando isso acontecia, uma música, criada pelo grupo, tocada alta e com batidas fortes, assustava e aumentava a tensão.
A iluminação foi feita com lâmpadas comuns colocadas dentro das esculturas, dando um efeito interessante de luz e sombra durante a noite e deixando o espaço bonito.
Mais considerações relevantes sobre o desenvolvimento da semana, assim como do trabalho, estão sendo postadas no blog Arte de Garagem.
a falta de pontos de apoio realmente firmes que segurem as estruturas gerava sentimento de tensão às pessoas que passearam pelo local.
Grupo: Débora Andrade, Fernanda Chagas e Gabriel Jota.
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